Relacionamentos são componentes fundamentais de nossas vidas. Eles podem
proporcionar uma sensação de felicidade, segurança e realização, mas também podem
levar ao estresse, ansiedade e tristeza.
Existem dois tipos fundamentais de relacionamentos: os saudáveis e os tóxicos.
É importante entender as diferenças entre eles para garantir que você esteja construindo
relacionamentos saudáveis e evitando relacionamentos tóxicos que possam prejudicar seu
bem-estar físico, emocional e social.
Quando construímos relacionamentos saudáveis, há uma sensação de equilíbrio e parceria.
Ambas as partes estão dispostas a serem comprometidas e respeitosas umas com as
outras.
Quando é saudável, não existe medo de falar e expressar suas necessidades e
preocupações, e assim um encoraja o outro a serem melhores no dia a dia.
É claro que existem desafios, como em todas as relações, é uma questão de termos
consciência e diálogo.
É muito difícil conviver com pessoas tóxicas, quanto mais você convive com elas, mais elas
mexem com você, podendo atingir os seus sentimentos, alterar suas energias e causar um
estado desconfortável.
Penso que relacionamentos tóxicos são caracterizados por um padrão de comportamentos:
abusivos, manipulativos e desrespeitosos, que podem ter um efeito negativo na saúde
mental e física.
Esses relacionamentos tóxicos, não se limitam a relações amorosas, quando observamos
com clareza, podemos percebê-los em diferentes níveis.
Às vezes, tem a ver com a infância, com processos inconscientes, nem sempre a pessoa
tem noção do quanto suas atitudes afetam o outro.
Existem pessoas tóxicas no nosso ambiente de trabalho, no nosso grupo de amizades, no
nosso relacionamento amoroso, na nossa família.
Como conviver com essas pessoas? Existem familiares tóxicos?
As famílias, muitas vezes, são disfuncionais, mas a pessoa não se dá conta disso.
Familiares tóxicos são muito complicados.
Porque você não consegue evitar a convivência. Isso afeta a nossa qualidade de vida, é
fato.
Eu acredito que laços sanguíneos não podem justificar situações tóxicas dentro do seu
sistema familiar, então não vale a pena abalar o seu emocional e a sua psique.
É importante saber identificar os sinais:
A falta de reciprocidade: Deveria ser uma relação de troca, e as vezes se nota que é uma
relação baseada no interesse. Deveria ser dar e receber, mas não é.
A falta de presença: Eles estão presentes somente nas horas boas, somem nas horas
difíceis.
O super-provedor: aquela pessoa que deixa os membros da família emocionalmente sem
autonomia.
O que nunca tem dinheiro: Convence que você tem que ajudar, pois se não ajudar, você é
responsável pelo fracasso dele.
A pessoa invejosa da família: Aquela que deseja toda a sua atenção, mas tem uma raiva
daquilo que você tem.
Pai e mãe narcisistas: Eles prejudicam muito a vida dos filhos.
Aquela pessoa da família que tem vícios: Alcoolismo, drogas e a família toda tenta ajudar. É
uma situação delicada.
Em pequeno grau, isso pode acontecer em todas as famílias.
Contudo, numa família funcional, essas situações podem ser revistas e trabalhadas.
É importante tomar consciência das situações e perceber o quanto isso te afeta e
estabelecer assim os seus limites.
Estabeleça o limite com respeito à individualidade um do outro, mas diga ao outro que você
percebe o que está sendo feito.
Conviva o necessário, aprenda a lidar com tudo isso e caso seja difícil a relação, se afaste!
Muitos se tornam tóxicos pela interação, onde um ativa a vida do outro.
Há uma imaturidade de ambos os lados, que podem tornar a relação tóxica.
Pessoas tóxicas e abusivas têm em comum a personalidade excessiva, que causa danos
ao relacionamento e às pessoas com quem elas convivem.
Essas pessoas transformam a família, o trabalho, a vida a dois, em uma verdadeira
montanha russa de conflito. Elas não conseguem viver em paz!
Se você convive com pessoas assim, preste atenção, para ser menos afetada (o).
Quais são as características dessas pessoas:
• Provocam confusão contínua.
• Explosão de humor constante
• Nunca são culpadas de nada
• Sempre acusam os outros
A pessoa transmite toda a desorganização interna e traz para o externo.
O relacionamento com essas pessoas, provavelmente, jamais será saudável. Não espere
que ela mude por sua causa.
Somente quando ela se perceber assim e buscar ajuda e que poderá haver um esperança
de mudanças.
Na minha experiência pessoal percebo como os relacionamentos tóxicos afetam a
autoestima e a autoconfiança, e como a dinâmica desse tipo de relação pode fazer com que
as pessoas se sintam desvalorizadas e inseguras.
É justamente aí que se faz necessário adquirir consciência e assim estabelecer limites
emocionais saudáveis.
Eu, você, todos nós precisamos de limites.
Construir limites emocionais saudáveis é um processo importante para a nossa saúde
mental.
Para construir limites emocionais saudáveis, é importante começar por se conhecer bem e
entender quais são suas necessidades emocionais e como você reage a determinadas
situações.
Isso envolve prestar atenção às suas emoções, e quando você não consegue fazer
isso sozinho (a) procure a ajuda de um profissional que irá lhe auxiliar a desenvolver
seu autoconhecimento.
Costumo dizer que a vida é pedagógica, ela nos ensina a aprender a fazer novas
escolhas com possíveis consequências saudáveis.
Uma vez que você tenha um bom entendimento de si mesmo, você pode começar a definir
seus limites emocionais, estabelecendo limites claros para as suas interações com os
outros.
Perceber comportamentos que você não aceita e comunicar claramente ao outro suas
expectativas.
Exemplo: Isso eu quero, isso eu não quero, isso eu posso, isso eu não posso e isso
eu posso, mas não quero, enfim...
Quando alguém ultrapassar seus limites, é importante ser firme de forma amorosa mas
assertiva e estabelecer com o que você consegue conviver e com o que não consegue.
Manter limites emocionais saudáveis requer um trabalho constante, mas é uma parte
fundamental de cuidar de si mesmo.
Aprender a dizer não é importante, pois cria uma condição de dizer sim para coisas que
você realmente deseja.
Ou seja, é você que precisa definir seus limites e ser firme em mantê-los, isso é uma
responsabilidade sua, é um processo.
Esses limites ajudarão a promover um maior senso de autoestima e autoconfiança,
permitindo você criar relacionamentos mais saudáveis e equilibrados.
Gostaria de deixar aqui algumas reflexões práticas para ajudar a identificar e sair de um
relacionamento tóxico:
1.Reconheça os sinais de um relacionamento tóxico: Isso pode incluir manipulação, abuso
verbal ou físico, críticas constantes, mentiras e falta de respeito.
Uma vez que você reconheça estes sinais, você pode começar a trabalhar em maneiras de
mudar a dinâmica do relacionamento.
2. Procure ajuda: Você não precisa enfrentar um relacionamento tóxico sozinho. Ao
procurar ajuda de amigos, familiares, ou um terapeuta especializado em relacionamentos,
você pode começar a trabalhar suas emoções e sentir-se apoiado durante o processo de
mudança.
3. Outra reflexão: Estabeleça limites claros: Quando se trata de relacionamentos tóxicos, é
importante estabelecer limites claros sobre o comportamento aceitável e o que é inaceitável.
Isso pode inclusive limitar o contato ou até mesmo cortá-lo completamente. Você tem o
direito de definir seus limites e garantir que eles sejam respeitados.
4. Invista em seus hobbies e interesses: Ao investir em atividades que te fazem feliz e te
distraem do relacionamento tóxico, pode ser uma caminhada, o contemplar da natureza, o
pôr do sol, fotografar paisagens e enviá-la a um amigo, enfim... Isso ajuda a aumentar sua
autoestima.
5. Seja gentil consigo mesmo: Mudar a dinâmica de um relacionamento tóxico pode ser
desafiador e emocionalmente exigente. É importante lembrar-se de ser gentil consigo
mesmo e ouvir suas emoções e sentimentos.
Saiba que superar um relacionamento tóxico não é fácil, mas é possível. Com tempo,
paciência e apoio, você pode se libertar das limitações que esse tipo de relação traz e
seguir em frente com sabedoria e confiança em si mesmo.
Muita Paz.
Comments